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  • 6 de junho de 2015

    FOGO DO MONTURO tem estreia no Teatro Hermilo Borba Filho, em Recife e segue para Natal

    Não precisamos ler revistas, jornais e relatórios de consultorias especializadas, basta atuarmos socialmente, que podemos perceber o período de grande crise política, econômica e social que vivemos em todas as regiões do Brasil. Respiramos um ar de disputa entre forças de esquerda e de direita, quando o que mais importa é a manutenção de um estado democrático, onde resguardamos nossos direitos, enquanto políticos ou cidadãos comuns, mas também cumprimos com nossos deveres com os municípios, estados e país. É justamente desta manutenção da democracia que fala FOGO DE MONTURO, de Luciana Lyra, que estreia dia 12 de junho de 2015, às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho, tomando parte da programação do evento USINA TEATRAL, promovido pelo SESC Santa Rita. Dias 13 e 14 de junho de 2015, haverá duas apresentações do espetáculo no Barracão Clowns do Shakespeare, em Natal-RN.

    O texto foi selecionado finalista no Concurso de dramaturgia feminina 2015, no projeto LA SCRITTURA DELLA DIFFERENZA, organizado pela Compagnia Metec Alegre, com sede em Nápole, na Itália, e recupera metaforicamente um fato histórico nacional: a ditadura dos anos 60/70 e suas opositoras guerrilheiras. A peça inédita, criada em processo, pela dramaturga e encenadora Luciana Lyra (UNALUNA – PESQUISA E CRIAÇÃO EM ARTE) junto ao grupo Arkhétypos de teatro, de Natal-RN,  dá a voz a um estado de direito da cidadã comum em expressar suas opiniões e lutar por justiça social, reafirmando nosso compromisso na construção de uma sociedade mais íntegra.

    A escolha da montagem de FOGO DE MONTURO vem a ser proeminente, já que se trata de um texto inspirado em fato histórico nacional, justamente no cinquentenário da ditadura no Brasil. As mulheres guerrilheiras, ícones da história brasileira recente, devem ser resgatadas por sua tenacidade heróica, muitas delas desaparecidas em valas comuns, sem nunca serem veladas pelas famílias. O país democrático deve respeito e admiração a essas mulheres, que resistiram e gritaram, quando a ordem era silenciar e ajoelhar-se ante as truculências de um regime feito nas casernas militares, longe da participação do povo.

     

     

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